sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Poema de gostar

Eu te gosto
E te leio nas horas sem tempo
Em que a distância se transforma em silêncio
Eu te gosto
Pelos pensamentos soltos
Pelo instante que chegou e nos mostrou
O soar da última canção
Do nosso dançar no pequeno espaço da noite que se foi
E trouxe o que hoje há
E hoje, o que há, se não os teus olhos tristes
A conversa monossilábica
Mas a mim, eu confesso
Sigo com o calor do último momento
E a saudade do que és pra mim, do que és em mim...
Eu te gosto, num tempo sem tempo de acontecer
Na noite que foi...
Na saudade que há...

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